REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Crente do rabo quente
Acabamos de ver o Judas Priest, estava a maior empolgação pelo rock, a rapaziada acabou por se desencontrar. Eu peguei um ônibus na Avenida, próximo da Santos Dumont. Encontrei os camaradas no bar do Gera, e ficamos conversando sobre a puta apresentação que tinhamos acabado de presenciar.
A noite foi passando, a conversa se empolgando, o bar do Gera até fechou. Fomos para o Alternativo, a única alternativa ali no local. Começamos a tomar aquelas pingas com mel, vodka e conhacões. Haviam uns caras cabeludões, que estavam por lá, o Alexandre também pintou na parada, e tinha também uma mulher.
Ficamos todos conversando numa roda, sobre todoas os assuntos. A mulher era o alvo de todos, mas como geralmente acontece, se muitos ficam em cima, não sobra pra ninguém. Ela falou uma coisa engraçada que lembro até hoje, de que era Católica, e que católicas como ela davam a buceta, diferentemente das crentes, que dão o cú para dizer que se casam virgens.
É, eu tive que concordar, pois não era a toa que eu fazia a associação desde moleque quando diziam "crente do rabo quente".
Só sei que os camaradas, Piki, Alexandre, todos acabaram por ir embora. Nós ainda mudamos de bar, fomos para umqe parece mais uma padaria na esquina da Santo Antonio com a Treze, quase saindo na nove de julho.
O dia raiou, era quase meio dia quando resolvemos ir embora. Eu só lembro de dormir no ônibus e quase passar do ponto, como era de costume.
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