REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
sábado, 24 de outubro de 2009
Eisensteineanas
Eu tava assitindo uns filmões do caramba, na verdade, reassitindo uma fita VHS e tirando as teias do vídeo-cassete. Curto muito a sacada do Eiseinstein, o cara soube utilizar uma câmara na mão, poucos recursos, os atores eram o próprio povo, e não havia muita frescura.
Por exemplo, a Greve, O encouraçado Potemkin, tudo começa com o motim, a rebelião por conta dos marinheiros que se recusaram a comer carne podre.
Tem uma sacada de uma cena, uma das mais famosas, a da escadaria de Odessa.
Eiseinstein fez filmes também como o Outubro, dez anos após a revolução de 1917 na Rússia, com os próprios soldados, camponeses e trabalhadores. Sem atores famosos, o ator era o próprio povo. Tá tudo lá nesta fita, estes três filmes.
Tem outros filmes menos conhecidos, mas que são muito bons, como Ivan, o terrível, o czar que conseguiu unificar a Rússia. Os atores deste filme, principalmente o Ivan, tem uma sacada teatral, o olhar do czar, e como representou o próprio Stalin, e este censurou o Eisenstei por isso. Alexander Nevski também, simbolizando o pacto entre Hitler e Stalin. Mas sempre utilizando-se de fatos históricos do passado da Rússia medieval e feudal.
O último filme, inacabado, só consegui faz tempo em VHS, o Que viva méxico!, é excelente, até a configuração da morte, as celebrações dos mexicanos, o documentário tratou. Os filmes de Eiseinstein tem imagens de chumbo, o preto e branco é mais denso, é mais pesado como a indústria soviética desenvolvendo-se à milhão em sua época.
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