domingo, 30 de maio de 2010

Mafalda e Diane di Prima: libertem os prisioneiros políticos!

Por falar em América Latina, e por pensar em algumas declarações sobre o tráfico nas fronteiras com a Bolívia, sobre a Venezuela e a construção da revolução bolivariana, lembrei-me dos quadrinhos da Mafalda.
Estes são alguns exemplos de algumas tiras da Mafalda, personagem mais famosa do cartunista Argentino Quino. O espírito de humor e a rebeldia, a contestação são a marca desta menina. Que esta menina de espírito de Sidarta, de lobos da estepe, dos Lobos do Mar de Caninos Brancos londonianos, aves de rapina ou Zaratustras, verdadeiros James Deans sem destino que não usam apenas de uma máscara social para ganhar uns trocados. Nunca se render, sempre contestar, sempre mudar e revolucionar o mundo; eis a lição da Mafalda rebelde, crítica e contestadora que certamente aprendeu as lições com seu conterrâneo Che, o verdadeiro Jesus numa moto pela América Latina afora. São estes que ajudam a desgarrar mais pessoas, para tirá-las do rebanho e que se tornem aves de rapina e passem a ser uma verdadeira ameaça!
Pseudos pensadores, pessoas que você julga ter uma capacidade de compreensão, que reproduzem chavões  como Chavez ditador, sem saber o que fazem, decepcionam. No máximo, ele está fazendo grita e retórica com o petróleo, mas desde que invista na mudança das condições de vida do povo pobre vale bem mais do que submeter o povo à exploração neocolonialista, toma um rumo próprio, autônomo e soberano. Pra isto, nem precisa fazer coro com a própria imprensa sionista e o histriônico do Jabor e outros: já basta ela mesma se referir à revolução bolivariana como ditadura. Omite que se apoia na constituição e na maioria obtida em eleições, em que derrotou os golpistas. Reprodução da mesma ladainha que o pequeno rebanho medroso e medíocre escreve ou veicula diariamente em jornalecos com intenções políticas bem determinadas, temendo não obter renovação de concessões na mídia fuleira no país, em uma possível conjuntura que lhes seja desfavorável (em nome da mentirosa e abstrata "liberdade de expressão", que nada mais nada menos  significa a liberdade apenas para os empresários da comunicação publicarem o que bem entendem) não se presta a alguém que se propõe ser um espírito livre, um Oscar Wilde da alma do homem sob o socialismo ou um Rimbaud, para quem não basta mudar a sociedade, mas também mudar o indivíduo, a vida, antes de tudo, com a poesia.
É muito mais fácil escrever baboseiras, ser mais um escritor medíocre que assina sua coluna social de má fé em um jornal qualquer sob ar condicionado ou escrever e vender seus best sellers, ganhar seu dinheirinho, viver feliz e fingir que nada está acontecendo, convencer as paredes do quarto e dormir tranquilo, como dizia o Raul.
Tem articulista que finge ou mente deliberadamente que não está compreendendo o que está acontecendo e escreve um monte de besteira, não está se conectando à transformação que está acontecendo neste continente e mesmo no mundo como no caso do acordo com o Irã, que nos coloca como insubmissos aos países mais ricos, que vem mudando a vida de negritos, de cocaleros, nas missões bairro adentro, e para mulheres, para jovens, para gays, para lésbicas, para deficientes físicos, loucos, prisioneiros, meninos internos da fundação casa libertando e emancipando todos eles prisioneiros políticos, como diria a Diane di Prima e todos os amigos que contribuiram muito para as mudanças em curso e que irão se aprofundar, pro medo e desespero de lacaios e mentes tacanhas, domesticadas e estas sim, colonizadas à sua pequenez e mediocridade de ser apenas mais um bunda-mole impotente.


Nenhum comentário:

Seguidores

Pilotando a banheira do Manoel nas dunas

Pilotando a banheira do Manoel nas dunas
seguindo após Pitangui até Muriú-RN

Tatoo you

Tatoo you
Woman of night; Strange kind of woman; Lady in black; Lady evil; Princess of the night; Black country woman; Gipsy; Country Girl

Caricatus in 3X4

Caricatus in 3X4

Outra caricatus

Outra caricatus
Desenhista do bar e restaurante Salada Record

Mix, podi mandá "uma" aí?