São quase seis horas da tarde enquanto o céu vai exibindo cores fantásticas ao entardecer na minha janela
vermelho encarnado com um laranja e um amarelo com nuvens escuras cinzentas num céu ainda claro anil
Parecem cores de tintas em uma tela as cores vivas de um Henri Rousseau em sonhos claros
Na vitrola a agulha corre os sulcos e traz um Roberto Carlos cantando como um cabrito triste Nasci para choraaaaaaaaaaar
ieeeeee uoooo ie ie ie down down down down e aquele instrumento de sopro que traz mais melancolia
Had to cry today quando escuto Blind Faith Steve Winwood com sua voz blue enquanto o mano lenta vai solando tiuriu tiuriu tiririu
Faz lembrar do meu bem, que ainda há pouco estava comigo, saiu e logo logo voltará para casa
Pipocar de fogos anunciam o fim do jogo atrapalham um pouco meu sossego tão bom de estar a sós comigo
REBENTOS DO CELSO: Poemas, causos, memórias, resenhas e crônicas do Celso, poeteiro não-punheteiro, aquariano-canceriano. O Celso é professor de Filosofia numa Escola e na Alcova. Não é profissional da literatura, não se casou com ela: é seu amante fogoso e casual. Quando têm vontade, dão uma bimbadinha sem compromisso. Ela prefere assim, ele também: já basta ser casado com a profissão de professar, dá muito trabalho. Escreve para gerar o kaos, discordia-ou-concórdia, nunca indiferença.
domingo, 30 de maio de 2010
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